Baseado livremente na tenebrosa história de Ed Gein, "Psicose" choca o público até hoje e, por isso, tornou-se um dos maiores clássicos da literatura de horror. Mas é óbvio que Robert Bloch não conseguiu isso sozinho. Na época de sua publicação, o livro chegou às mãos do mestre do suspense Alfred Hitchcock que, fascinado pela narrativa, transformou-a no seu filme mais emblemático.
Em "Psicose", Norman Bates, um homem solitário e excêntrico, envolve-se no curioso sumiço de pessoas que passam pelo estabelecimento da família, o Bates Motel. Envolvida no mistério, encontra-se também a mãe de Norman, Norma Bates, supostamente falecida.
O volume em si é fantástico - especialmente esta edição da Darkside. Adorei a obra! Contudo, ela só reafirmou para mim a genialidade de Alfred Hitchcock, porque surpreendentemente o filme é melhor do que o livro. O cineasta aprimora a história e os personagens, como se dissesse a Robert Bloch: "Observe e aprenda".
Sendo assim, ler "Psicose" é uma experiência magnífica. Mas... assistir ao "Psicose" do Hitchcock é uma experiência obrigatória, tamanha a grandeza dessa joia cinematográfica, cuja perfeição ofusca a obra que a inspirou.