domingo, 20 de agosto de 2017

"Jeito de ver", de Dercila Cavassola

Quando eu tinha 12 anos, tive a honra de ter como professora de Português a Dercila. Ela tem a capacidade de se tornar inesquecível para os alunos, por razões evidentes. Com ela, ou você aprende, ou aprende mais ainda. Não há como não aprender! Pois, com sua figura carismática, a profª. Dercila é firme se a situação exige e é uma amigona se sente que pode.

Na época, todos tinham pavor de suas aulas, porque era necessário aprender a todo custo, mesmo que fosse preciso utilizar o máximo de esforço. Anos depois, todos com quem estudei reconheceram que ela foi a sua melhor e mais sábia professora de Português.

E é com esse carinho que, na ocasião de seu lançamento, em 2005, adquiri a obra "Jeito de ver", uma surpresa para mim, ex-aluno, desconhecedor desse talento da minha mestra.

Agora, anos depois, relendo o livro, pude conferir novamente a qualidade de seus poemas, que, por meio de muitas reflexões propostas e o uso irretocável da Língua Portuguesa, almejam, acima de tudo, a melhora do ser humano; indivíduos mais altruístas, humildes e autocríticos, cujo objetivo maior seja a interpretação do divino, e não a ostentação do material.

"Jeito de ver", dessa maneira, é uma leitura indicada a todos que desejam crescer enquanto pessoas.

domingo, 13 de agosto de 2017

"Escola de equitação para moças", de Anton DiSclafani

Acima de tudo, "Escola de equitação para moças" é uma obra muito bem escrita, que, à parte de sua temática, fala sobre a relação com a família, a cumplicidade entre irmãos gêmeos, as expectativas criadas pelos pais a respeito do comportamento dos filhos, a pressão social perante a conduta de cada pessoa, a individualidade de cada um, a passagem do tempo, a descoberta de si mesmo, etc.

É um livro humano e agradável, que vale a pena...

domingo, 6 de agosto de 2017

"Cansei de ser gato: do capim ao sachê", de Amanda Nori e Stéfany Guimarães

Em "Cansei de ser gato", as autoras se utilizam de seu gato Chico para satirizar o mundo. Elas fantasiam o bichinho, tiram fotos dele assim, elaborando montagens divertidíssimas.

Uma obra com o verdadeiro espírito felino, sagaz e indiferente.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

"Um cão chamado Jimmy", de Rafael Mantesso

Nesse divertido livro que mistura texto verbal, fotografia e ilustração, o bull terrier Jimmy surge em situações inusitadas, realizando tudo aquilo que se passa na imaginação do seu dono.

Uma excelente obra para quem gosta de cães, fotografia, desenho e arte.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

"Como não ser um babaca: guia de etiqueta para o cotidiano", de Meghan Doherty

Esse fantástico livro mostra como não ser um babaca em praticamente todas as situações existentes, com muito bom humor e tratando as "pessoas responsáveis" como as crianças crescidas que realmente são.

Assim, ao terminar de ler a obra, o leitor chega a uma inevitável conclusão: o ser humano, de forma geral, é babaca.

Uma publicação divertidíssima e com absoluta relevância para o convívio em sociedade.

domingo, 16 de julho de 2017

"O gato do Brasil e outras histórias de terror e suspense", de Sir Arthur Conan Doyle

Nessa seleção de contos de terror e suspense de Conan Doyle, o leitor encontrará os títulos: "O funil de couro", uma narrativa sobre tortura; "A nova catacumba", uma narrativa sobre vingança; "O caso de Lady Sannox", uma narrativa sobre traição; e "O gato do Brasil", uma narrativa sobre interesse.

A escrita magnífica desse autor aumenta o fascínio proporcionado por suas macabras histórias, mostrando que nem só de mistério viveu o criador do detetive Sherlock Holmes.

terça-feira, 11 de julho de 2017

"Sala de Redação: aos 45 do primeiro tempo", de Cléber Grabauska e Júnior Maicá

Logo que eu soube do lançamento desse livro, fiquei bastante ansioso para lê-lo. Até que, fortuitamente, consegui um exemplar em um supermercado de Passo Fundo.

E a expectativa não era em vão, pois, nele, Cléber Grabauska e Júnior Maicá contam, de maneira minuciosa e respeitosa, a história do programa de rádio mais popular no Rio Grande do Sul, uma trajetória que se confunde com a da própria Rádio Gaúcha, tamanha a sua importância e sua longevidade (comemorando 45 anos, em 2016).

Além disso, os autores apropriam-se dessa tarefa sem esquecer dos protagonistas do Sala, daqueles que dão vida ao compromisso diário que, de certa forma, traz aconchego aos seus sortudos ouvintes, esmiuçando a caminhada de cada um dos influenciadores do povo.

Um livro que faz jus ao gigante SALA DE REDAÇÃO, uma entidade legitimamente gaúcha.