sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

"Quem matou Cristian Kustermann?", de Roberto Ampuero

Gostei desse livro! Contudo, achei-o cansativo, pois a história se enrola (ao invés de se desenrolar). Assim, não apresenta o mesmo dinamismo dos autores mais clássicos e consagrados de romances de mistério. Por sua vez, os doutores em Literatura diriam que a obra transmite ao leitor a angústia do investigador, o que daria enorme valor a ela.

É um título muito bom, por exemplo, para quem gosta de História e Política da América Latina, uma vez que desenvolve de maneira interessante esses assuntos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

"Morte na primavera", de Magdalen Nabb

O livro "Morte na primavera" não é tão focado no personagem Marechal Guarnaccia, como na obra comentada anteriormente. Nesse, todos os olhares se voltam ao crime em si (o sequestro de uma estudante americana, rica e misteriosa), bem como aos envolvidos no caso: uma amiga da vítima (libertada pelos sequestradores), alguns membros da força policial, os possíveis sequestradores, o prepotente pai da moça e sua esposa.

Na minha opinião, é um título inferior ao outro, mas, mesmo assim, bastante elogiável.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

"Morte de um holandês", de Magdalen Nabb

O livro "Morte de um holandês", da falecida escritora inglesa Magdalen Nabb, reúne todas as boas características dos melhores títulos de suspense, assassinato e mistério. Contudo, o que me chamou mais a atenção nessa obra foi a parte humana. Pois o personagem principal, o marechal Guarnaccia, é um investigador bem mais crível (e, por isso, menos fascinante) do que Hercule Poirot ou Sherlock Holmes, por exemplo. Ele é um homem comum, repleto de problemas e frustrações. Inclusive lembrou-me muito do Tenente Kinderman, brilhantemente vivido por George C. Scott, no marcante filme "O Exorcista III".