segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

"Aroma hortelã", de Joselma Noal

Fui aluno da Joselma na minha graduação em Letras e aprendi muito com essa peculiar figura, intrigante e boníssima.

Além disso, em minhas incursões pela poesia, tive nela uma sincera incentivadora, que me motivará, juntamente com os sensacionais professores Aida Teston, Neivo Zago e a finada Vera Sass, provavelmente até o fim dos meus dias.

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Em seu livro de contos "Aroma hortelã", por meio de personagens diversificados e textos bem construídos, Joselma fala, sobretudo, de indivíduos em busca de libertações, tratando a respeito de temáticas sofredoras de forte preconceito em nossa sociedade. São personagens agindo como pessoas, e não como personagens, se é que vocês me entendem (?).

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

"Não nascemos prontos!", de Mario Sergio Cortella

Ganhei essa obra da minha amada e admirada tia Reny, que tanto me incentivou para o lado das letras desde muito cedo. Foi essa a pessoa que inspirou a formação de vários - e competentes - professores na família.

Após diversos anos, mais maduro, resgatei de uma gaveta esse presente, onde estava preciosamente guardado, e o reli com atenção.

Pois, depois de enjoarem um pouco de Paulo Freire, perece-me que as pessoas que comandam a educação - e não aqueles que a fazem - adotaram o Cortella como o seu mais novo guru-mor.

E, realmente, ele propõe reflexões maravilhosas. Mas é uma pena que, em se tratando de educação e de conduta humana, fala-se em excesso e chega-se sempre às mesmas conclusões, bordadas em verdades estampadas e mudanças invisíveis.