domingo, 31 de maio de 2020

"12 Lições da História", de Will e Ariel Durant

O sucinto livro "12 Lições da História" é dividido nos tópicos "A História e a Terra", "Biologia e História", "Raça e História", "Caráter e História", "Moral e História", "Religião e História", "Economia e História", "Socialismo e História", "Governo e História", "História e Guerra", "Crescimento e Decadência", "O progresso é real?", e revela as principais transformações passadas pela humanidade ao longo de sua História, além de comparar diferentes aspectos da vida humana nas épocas mais distintas.

É uma obra curiosa, na qual os autores não tiveram receio de expressar as suas opiniões e avaliações, permitindo e estimulando possíveis reflexões surgidas no âmago dos leitores. 

domingo, 17 de maio de 2020

"A garota do lago", de Charlie Donlea

"A garota do lago" é um suspense policial maravilhoso! Por meio de uma história super interessante e de um estilo narrativo perspicaz, Charlie Donlea assegura a empolgação do leitor da primeira à última página.

O livro trata sobre o misterioso assassinato da estudante universitária Becca Eckersley e a consequente investigação do caso pela repórter Kelsey Castle.

Assim, em meio a flashes narrativos a respeito das duas mulheres citadas acima, cabe ao leitor tentar descobrir quem pôs fim à vida da acadêmica e o que ocorreu no passado da jornalista.

Portanto, "A garota do lago" é uma obra envolvente, que conquista todos os tipos de público.

domingo, 3 de maio de 2020

"Persuasão", de Jane Austen

Ao começar a leitura desta última obra publicada por uma autora tão admirada por mim (e que, na realidade, é uma publicação póstuma), pude perceber que se trata de um de seus livros mais críticos em relação aos tipos de pessoas e ao funcionamento da sociedade da época. Pude observar, também, que a ação de persuadir aparece muito ao longo da narrativa, quando personagens tentam convencer outros a tomarem certas atitudes, indicando a ligação com o título da obra e justificando a sua escolha.

Sendo assim, através de uma trama muito humana, onde cada linha é digna de uma degustação atenciosa, elevando a obra ao nível de uma herança, um legado deixado por Jane Austen, constata-se que, com "Persuasão", a escritora pretendia mostrar como os indivíduos interferem na vida uns dos outros, tanto para o bem quanto para o mal, dependendo do caráter de cada um.

Uma verdadeira preciosidade que me foi dada pela minha amada esposa.

***

Separei um trecho de uma fala da personagem principal Anne Elliot, que provavelmente representa o pensamento de Jane Austen no decorrer de "Persuasão" e que, aqui, certamente retrata o sentimento (e a condição) das mulheres da época:

"[...] Homens têm toda a vantagem sobre nós, no que tange a contar a própria história. A educação deles é infinitamente superior à nossa; a pena está em suas mãos. [...]"