domingo, 24 de janeiro de 2021

"Cidades mortas e outros contos", de Monteiro Lobato

No princípio, eu não estava gostando muito destes contos adultos do Monteiro Lobato, pois, embora se apresentem interessantes, desfilam os já comentados preconceitos observados na obra do autor. Contudo, de um ponto em diante, os textos tornaram-se verdadeiramente admiráveis. 

Então, dessa nova circunstância, posso afirmar que gostei bastante dos contos "O fígado indiscreto", "O plágio", "O romance do chupim", "O luzeiro agrícola", "A Cruz de Ouro", "De como quebrei a cabeça à mulher do Melo", "O espião alemão", "Café! Café!", "Toque outra" e "Um homem de consciência". Esses, apesar dos pesares, são geniais o suficiente para não serem ignorados.

domingo, 10 de janeiro de 2021

"A genealogia da moral", de Friedrich Wilhelm Nietzsche

No livro em questão, Nietzsche analisa a origem da moralidade na história do ser humano, discorrendo sobre a moral e os valores, bem como a respeito da etimologia das palavras ligadas a esses temas.

Profundamente, o filósofo trata muito das intenções que geraram a noção de moral e dos valores estabelecidos há séculos, algo do qual a maioria das pessoas nem se dá conta, seguindo, pois, preceitos morais incutidos há gerações, não necessariamente por motivos nobres - e, às vezes, quase sempre, para manter a nobreza de alguns poucos homens.

Sendo assim, "A genealogia da moral" é uma obra que faz com que o leitor pense muito e, constantemente, se sinta ignorante, ingênuo, alienado. (Ou seja, para o entendimento da moral, o livro é bem pertinente; mas, para elevar o moral do leitor, é horrível. 😉)