"O mundo perdido", marcante obra de aventura e ficção científica, é digna de Arthur Conan Doyle. A narrativa apresenta-se moderna, vibrante e precisa. O autor, ao longo do texto, pondera bem cada asserção e tem sacadas formidáveis. E, apesar de toda a fantasia da suposta existência de um platô em meio à Amazônia, contendo espécimes pré-históricas, surpreendeu-me demais o conhecimento de Conan Doyle a respeito do Brasil, de sua geografia, dos nomes possíveis que deu aos personagens, e a percepção do funcionamento do país em seus diversos aspectos.
Sendo assim, "O mundo perdido" pode ser considerado um livro, no mínimo, impressionante. E, tendo lido o livro por conta do filme homônimo de 1925, considero que, sendo ambas obras de extrema relevância, a literária traz bem mais experiências ao leitor do que a cinematográfica, a qual, levando-se em conta a época em que foi produzida, é incrível e inovadora até hoje.