No passado, alimentava uma grande expectativa a respeito deste livro, pelo tamanho de sua fama e pela qualidade do seu autor. Porém, confesso ter me decepcionado um pouco.
É genial o fato de, por conta de uma vontade muito forte, o retrato passar a exibir a degradação física e a podridão de caráter do Dorian Gray -- conforme outros pactos com o lado negro da força existentes na Arte, desta vez representado pelo Lorde Henry (Harry). Ou seja, a premissa é muito boa! Apesar disso, achei a narrativa cansativa e desinteressante, tratando exaustivamente do comportamento e do pensamento da aristocracia (ou burguesia?) inglesa.
Então, é uma obra que considero importante de ser lida a título de conhecimento e autoconhecimento, mas não sinto que tenha sido uma das leituras mais significativas que fiz.