domingo, 22 de março de 2020

"Trabalhos de amor perdidos", de William Shakespeare

"Trabalhos de amor perdidos" é uma comédia leve e agradável, que mostra a força das paixões e reforça a importância da prudência e da não banalização do amor.

A peça fala, também, sobre a fragilidade das promessas, dando a entender que as pessoas só mantêm os seus juramentos quando convém.

Enfim, Shakespeare. Indispensável!

domingo, 8 de março de 2020

"Dias melhores virão", de Jennifer Weiner

"Dias melhores virão" é um romance que tem por foco revelar como realmente as coisas são feitas em Hollywood. Nele, Ruth Saunders, uma moça com uma história de vida bem dramática, decide aventurar-se como roteirista de séries de televisão, em Miami. No entanto, quando estava perto de realizar os seus sonhos, encontra-se num labirinto de decepções, o que a leva a testar a sua força de vontade e o seu poder de superação.

A obra é muito bem escrita, recheada de momentos de drama, romance e comédia, sendo um meio de entretenimento de qualidade.

Um bom e agradável livro!

sábado, 22 de fevereiro de 2020

"Música do mundo", de Casimiro de Brito

A antologia poética "Música do mundo", do português Casimiro de Brito, contém poemas que perpassam várias décadas de sua carreira, revelando sensíveis mudanças na escrita desse autor ao longo do tempo - ainda que, em essência, seja perceptível que continua sempre a mesma.

De minha parte, achei a poesia de Casimiro de Brito realmente bela, uma vez que apresenta textos bem bonitos. Mas são poemas seletivos, de difícil compreensão. O poeta escolhe com dedicação as suas palavras, mesmo que não signifiquem nada para a maioria das pessoas. Então os seus lindos versos, super lapidados (apesar de uma distribuição lexical um tanto quanto estranha), até podem alçá-lo a um lugar diferenciado no coração da crítica. Contudo, sinto que esse escritor português não faz questão de se aproximar do público.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

"A ilustre casa de Ramires", de Eça de Queiroz

Desconsiderando a sua agradável narrativa, que trata da vida de Gonçalo Ramires, descendente de uma das principais famílias de Portugal (na ficção), "A ilustre casa de Ramires" traz ao público uma análise - ou amostragem - certeira e atemporal da conduta humana. Isso porque, apesar da história ocorrida no final do século XIX, os jeitos, os comportamentos, as falas dos personagens, tudo é idêntico às atitudes das pessoas do momento no qual estamos vivendo - algo que é bem perceptível nas obras shakespearianas, por exemplo.

Sendo assim, essa característica, somada a alguns diálogos geniais, fazem com que "A ilustre casa de Ramires" tenha se tornado um dos meus títulos favoritos do escritor português Eça de Queiroz. 

domingo, 26 de janeiro de 2020

"Desafio ao poder", de Adam Johnson

Esta enorme obra traz ao leitor um pouco da vida que se leva na Coreia do Norte. Contrapondo  a realidade e as ferramentas de alienação observadas no referido país, Adam Johnson centra a história em um órfão norte-coreano de forma criativa e inteligente.

Muito bem escrito, "Desafio ao poder", livro que agarra o leitor da primeira até a última página, venceu o prêmio Pulitzer em 2013 (de forma merecida, ouso dizer).

domingo, 12 de janeiro de 2020

"Do Olimpo a Camelot: um panorama da mitologia europeia", de David Leeming

Nesta interessantíssima obra, David Leeming faz um apanhado dos mitos europeus, desde as pinturas rupestres até a culminância no cristianismo. O autor identifica nas pinturas rupestres muito mais do que figuras representativas do meio de vida dos seus desenhistas e mostra como o cristianismo (e os seus respectivos personagens) foi influenciado por histórias e crenças anteriores, as quais esmiúça de modo instigante.

Por esses fatores, "Do Olimpo a Camelot" é um livro que pode ser indicado para aqueles que apreciam mitologia, bem como para os leitores que apenas procuram nesse título mais conhecimento e temáticas para reflexão.

domingo, 29 de dezembro de 2019

"As alegres matronas de Windsor", de William Shakespeare

A peça em questão é uma comédia que Shakespeare escreveu a pedido da rainha Elizabeth.

Tratando de temas como os ciúmes, as traições, os jogos de interesses, "As alegres matronas de Windsor" soa moderna, inclusive por propor personagens femininas fortes e cheias de iniciativa.

Muito engraçada, é uma obra curta que merece ser degustada com carinho e atenção.