Um dos filmes mais badalados da franquia 007, incluindo a sua música de abertura, executada pela banda de Paul McCartney, o livro "Viva e deixe morrer" é tão empolgante e vibrante quanto a obra cinematográfica.
Segundo volume escrito por Fleming sobre sua célebre criatura, o espião inglês James Bond, publicado originalmente em 1954, "Viva e deixe morrer" narra a missão em que o agente 007 deve combater o gângster Mr. Big, que, dentre outros delitos, tomou posse de um lendário tesouro e o está inserindo aos poucos no mercado, de maneiras bem criativas. Nesse ínterim, Bond conhece a bela Solitaire, uma espécie de vidente a serviço do criminoso.
É uma leitura interessante e excelente, muito embora choque atualmente pelo posicionamento racista do autor, cujos traços já tinha percebido em outros títulos por ele redigidos, o que é parcialmente explicado pela época -- embora nada justifique esse crime.
Por outro lado, para aqueles que acompanham a sequência dos filmes envolvendo esse protagonista, é agradável e curioso perceber as evoluções de histórias e de personagens, além da quebra de preconceitos e estereótipos presentes no (de)correr do tempo.