Sempre fui fascinado pelo filme "O Exorcista", ao qual assisti, pela primeira vez, aos 12 anos, juntamente com os meus amigos, em uma tarde memorável. Locamos uma versão em VHS duplo, que era uma edição comemorativa de 25 anos, trazendo o filme e um documentário.
E, hoje, é com uma enorme satisfação que li o livro que inspirou o mito. O que posso dizer é que a obra trata sobre o amor, sobre a capacidade do ser humano doar até mesmo a própria vida para livrar o próximo de uma grande dificuldade, de uma adversidade. Para provar essas afirmações, basta considerar duas colocações do personagem Padre Lankester Merrin:
"[...] costumo ver a possessão nas coisas pequenas, Damien. Nas picuinhas e nos desentendimentos; na palavra cruel e cortante que salta livre à língua entre amigos. Entre namorados. Entre marido e mulher. Temos muito disso e não precisamos de Satanás para criar nossas guerras. Conseguimos criá-las sozinhos [...]"
"[...] Talvez o mal seja a provação da bondade. E talvez até mesmo o Satanás sirva, de certa forma, para testar a vontade de Deus."
Realmente, um épico escrito por um gênio das artes, que escreveu, adaptou e dirigiu trabalhos a respeito de um dos assuntos mais polêmicos da vida.
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