segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

"O melhor de mim", de Paulo Sant'ana

O finado Paulo Sant'ana divagava. Divagava sobre assuntos importantes, do dia-a-dia, e a respeito de suas viagens, pelo mundo e por ele próprio. Falava aquilo que as pessoas gostavam de ouvir e que, na maioria das vezes, não soava politicamente correto.

Assim, utilizando-se de seus devaneios e ideias polêmicas, Sant'ana construía textos recheados de marcas particulares, crônicas que só ele sabia elaborar, com argumentos de uma filosofia popular e peculiar, vocabulário elegante mas ferino e coesão típica daqueles que expressam no papel tudo o que realmente passa pela sua mente e pelo seu coração.

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Nesse livro, presente que recebi de meu muito amado irmão, o autor elencou 64 de suas crônicas publicadas no jornal Zero Hora, organizando-as em três temáticas diversas: amor, convivência e existência. Portanto, é uma ótima forma de recordar desse personagem gaúcho, com o qual o povo se acostumou a passar seus dias, acompanhando-o no jornal, no rádio, na televisão e nos vários locais onde se podia encontrá-lo.

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