"O homem de lata" é um livro que não conseguiu me cativar. Talvez por não ter ido ao encontro das minhas expectativas. Pelo contrário, foi muito de encontro àquilo que esperava dele!
A autora cita grandes artistas e localidades europeias para tornar a narrativa mais charmosa. Inclusive utilizou o recurso de elaborar um estilo que vai e vem no tempo (o que dá um nó na cabeça de um leitor mais desatento). Tudo isso embalado por um tom melancólico, saudosista.
Posso afirmar que a obra possui personagens que dizem, dizem, dizem, sem dizer realmente nada. É uma história solta no tempo, envolvendo o verdadeiro amor, a verdadeira amizade, a verdadeira contemplação, além de dramas, alegrias, escolhas, obrigações, preconceito, aceitação, perdas e ganhos.
Observando os temas que foram acima mencionados, até parece um título interessante. Porém, sinto que a escritora pretendia bem mais do que obteve.
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