sábado, 5 de fevereiro de 2022

"Drácula", de Bram Stoker

Após ver e rever várias das obras em vídeo influenciadas pelo famoso livro clássico envolvendo o personagem Conde Drácula, decidi lê-lo, para conhecer como o icônico vampiro surgia nessas magistrais páginas.

Constatei, então, diversos fatos:

1º O livro, publicado em 1897, apresenta uma narrativa muito moderna, pois, apesar da linguagem romântica típica da literatura do século XIX, a história é toda contada por cartas, trechos de diários, notícias e reportagens jornalísticas, o que me remeteu aos atuais filmes de terror, narrados em primeira pessoa, da perspectiva das filmagens realizadas pelos personagens principais.

2º Mesmo observando a variada gama de obras artísticas baseadas em "Drácula", nota-se que há uma infinidade de elementos e recortes que podem ainda ser explorados, característica que torna-o um livro inesgotável.

3º Por mais moderna que ambicione ser, a narrativa, infelizmente, revela traços racistas, machistas e elitistas, tão típicos da época quanto a linguagem romântica já citada.

Sendo assim, por vários e sensacionais motivos, "Drácula" é uma leitura deliciosa e fantástica. Um marco na cultura mundial.

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