sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

"O incêndio", de Jorge Medauar

Maravilhoso livro de contos, que esmiúça particularidades brasileiras, seja em relação às temáticas ou à linguagem. Contudo, ao mesmo tempo em que é regional, é, também, universal.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

"Medida por medida", de William Shakespeare

A tragicomédia "Medida por medida" não é uma das peças mais conhecidas de Shakespeare nem é uma de suas obras mais brilhantes, mas é Shakespeare da primeira à última linha, sendo, por esse motivo, superior a grande parte das peças de outros autores clássicos.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Defesa (des)necessária

 Não sou nenhum entendido de Literatura. Apenas gosto muito de ler. E, na minha modesta opinião, ler por prazer é infinitamente melhor do que ler para se mostrar inteligente e/ou culto. Sendo assim, sinto-me impelido a esclarecer alguns pontos:

Durante a minha formação acadêmica, nas diversas aulas de Literatura que tive, com professores adeptos das mais variadas opiniões, um dos ensinamentos que fixei com maior carinho foi o que recomendava o respeito às inúmeras interpretações realizadas pelos alunos diante de um determinado texto. Segundo essa abordagem, o docente deveria somente avaliar se cada interpretação seria plausível dentro do contexto do texto (com o perdão do "defeito linguístico"), deixando os estudantes à vontade para levarem seus pensamentos a caminhos inimagináveis. E isso é muito diferente do método tradicional de ensino da Literatura, que dita interpretações obrigatórias normatizadas por medalhões, as quais tornam a leitura uma tarefa enfadonha e humilhante.
Ora, cada pessoa carrega uma bagagem diferente de conhecimentos e experiências, assim como possui capacidades e habilidades também diferentes. Então, como seria possível ditar a interpretação mais adequada a uma obra de arte? Para mim, entender uma produção textual de acordo com pontos de vista variados é algo belo e enriquecedor à prática.

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Mas... por que diabos escrevi tudo isso? Simplesmente porque tenho recebido algumas críticas ao meu blog “Um livro atrás do outro”, onde publico resenhas minúsculas a respeito das obras que leio. De acordo com esses indivíduos, tenho comentado pouco sobre os livros elencados no site e o que escrevo não é baseado em nada concreto, em nenhuma pesquisa prévia, que é de um “achismo” e de uma falta de comprometimento dignos de um charlatão. Ué, primeiro, eu nunca me intitulei um grande crítico literário, formador de opiniões. Em segundo, se fosse preciso pesquisar em inúmeras fontes e ler uma obra inúmeras vezes para ter o direito de compartilhar as minhas impressões sobre ela, então eu não leria nem faria mais nada, já que isso se tornaria uma atividade maçante e sem sentido para mim. Ninguém precisa de receitas para ler. Precisa, sim, de vontade, de inspiração. Eu leio no ônibus, no sofá, no trabalho (durante o intervalo, viu!?), no banheiro, em salas de espera... Leio porque isso me faz bem e escrevo pelo mesmo motivo. Caso não gostem das minhas opiniões, fazer o quê? Como diz o meu pai, “nem Jesus agradou a todos”. Eu só exigiria um pouco mais de respeito e compreensão, tendo em vista que o blog “Um livro atrás do outro” destina-se à publicação de pequenas impressões que me foram deixadas pelos textos que li, e não visa ser um receituário de pontos de vista ou uma amostragem do quanto eu sou inteligente e capaz através de resenhas bem escritas e comentários esplendorosamente embasados. Ponto!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

"Sonetos", de William Shakespeare

As peças de Shakespeare são geniais. Seus sonetos, não. Mesmo assim, não deixam de ter a marca desse importantíssimo autor, representada, sobretudo, na sua incrível perspicácia.

O romântico Shakespeare da poesia ainda é fruto de muitos mistérios e especulações, característica, também, do Shakespeare dramaturgo.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"Tex Willer - A história da minha vida", de Mauro Boselli

Arte pura e entretenimento garantido! É o que se pode dizer de "A história da minha vida", a "autobiografia" de Tex Willer, clássico personagem de histórias em quadrinhos. O livro foi escrito por Mauro Boselli e ilustrado por Fabio Civitelli. Recomendo a todos que gostem de um material histórico e de qualidade.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

"A verdadeira natureza", de Alice Hoffman

Neste livro, Alice Hoffman narra a história de um homem que fora criado por lobos. Por conta de alguns fatos, ele passa algum tempo na casa de uma mulher, em uma pequena cidade. A autora transforma o homem lobo em um Frankenstein de James Whale, uma vez que questiona algumas regras e convenções desnecessárias dentro da sociedade ocidental. Melhor dizendo, ao tentar civilizar um "animal selvagem", Robin, a personagem principal, mostra o quanto é selvagem o homem civilizado. Obra excelente!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"A temporada das marchas", de Daniel Silva

Obra de suspense, ação e espionagem, "A temporada das marchas" trata sobre os conflitos na Irlanda do Norte.

Em seus livros, Daniel Silva mistura narrativas realmente eletrizantes com denúncias políticas importantes (fruto de muita pesquisa), fazendo com que a leitura dessas obras seja divertida, além de informativa.

Por isso, é um título muito bom, até para quem não é muito chegado a explosões e tiros.