domingo, 22 de setembro de 2019

"Noite de Reis", de William Shakespeare

"Noite de Reis" é uma comédia que aborda brincadeiras de mau gosto e manipulação. Apresenta (des)encontros e reencontros. E, por meio de uma personagem feminina vestida de homem, trata sutilmente sobre alguns tabus que sobrevivem até hoje.

Eu, particularmente, achei uma das obras shakespearianas mais agradáveis de se ler.

domingo, 8 de setembro de 2019

"A casa dos pesadelos", de Marcos DeBrito

"A casa dos pesadelos" é uma obra de horror excelente e interessante, pois possui um texto envolvente e moderno, personagens fidedignos, suspense em doses cavalares e um terror surpreendente e real. É um livro que me chamou a atenção, tanto pela história quanto pela parte gráfica.

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Ao final do volume, há uma prévia das outras publicações da Faro Editorial, que parecem, também, bem boas.

domingo, 25 de agosto de 2019

"A tempestade", de William Shakespeare

"A tempestade" foi a última peça escrita por Shakespeare. Ela trata sobre traição, sofrimento, magia, romance, reconciliação e perdão.

Eu, particularmente, achei um texto muito bom, mas não classifiquei entre os mais especiais. O que tem de mais instigante é o incrível toque do famoso dramaturgo inglês e um epílogo magistralmente escrito.

domingo, 11 de agosto de 2019

"O que terá acontecido a Baby Jane?", de Henry Farrell

Sendo fanático pelo filme homônimo a essa obra, fiquei fascinado pela oportunidade de ler o magnífico livro que deu origem à marcante produção cinematográfica estrelada por Bette Davis e Joan Crawford.

Então, ao começar a leitura, embora estivesse achando o livro brilhante, vi-me inclinado a considerar o filme melhor do que a obra escrita. Isso porque, até o momento em que ocorre uma morte na história, ela parece quase idêntica ao filme. E as diferenças encontradas entre ambas manifestações artísticas são apenas entre personagens e fatos que foram, na minha opinião, aprimoradas no filme.

No entanto, após a situação de morte relatada acima, a narrativa impressa se torna mais arrastada, cadenciada, detalhada, o que, do meu ponto de vista, fez com que o texto soasse superior à imagem.

Mas acredito que as duas produções podem ser consideradas impecáveis, tanto o livro quanto o filme. O livro, pelo pioneirismo e pelo primor do autor no trato literário; o filme, principalmente pelas atuações magistrais de Bette Davis e Joan Crawford.

Essa edição conta, também, com três contos: "O que terá acontecido à prima Charlotte?", "A estreia de Larry Richards", "Primeiro, o ovo".

O primeiro deles foi adaptado ao cinema, com o título de "Hush... Hush, Sweet Charlotte" ou "Com a Maldade na Alma" (no Brasil), ao qual infelizmente ainda não assisti. A história apresenta, página após página, grandes doses de suspense e terror surreal, o que torna a leitura deliciosa e instigante.

O segundo, "A estreia de Larry Richards", fala sobre o mundo artístico, assim como a obra maior desta edição, oferecendo ao leitor uma dose extrema de tensão e drama ao longo da narração dos fatos.

E o último, "Primeiro, o ovo", é uma espécie de analogia, bastante poética, sobre o que acontece com os autores que têm suas histórias adaptadas para o cinema, em Hollywood.

Geniais, todos eles!

segunda-feira, 29 de julho de 2019

"Todo mundo tem um anjo da guarda: ensinamentos sobre os seres espirituais que nos protegem", de Pedro Siqueira

Nesta obra, Pedro Siqueira narra as suas próprias experiências com seu anjo da guarda, pormenoriza a existência dos seres angélicos e ensina o leitor a buscar um contato mais próximo com os anjos.

É um livro perturbador e instigante, pois trata com naturalidade sobre um assunto místico, religioso e que mexe com as pessoas há bastante tempo. Então, dependendo da fé, do ceticismo, da ingenuidade e/ou da boa vontade do indivíduo, ele acreditará - ou não - no que o autor relata na referida publicação.

domingo, 14 de julho de 2019

"A alegria de ser discípulo", de Papa Francisco

Este volume trata-se de uma seleção de textos orais e escritos publicados pelo Papa Francisco, cuja compilação (e edição) tem como responsável James Campbell.

Por meio dessas produções, o leitor pode perceber a articulação que o atual pontífice faz entre o milenar discurso da Igreja Católica e as mais urgentes necessidades globais do ser humano.

Disso, chamaram a minha atenção a consciência e a humanidade do Papa, fundamentais no nosso tempo, e a enumeração das características de um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, algo praticamente inalcançável pelo que se observa diariamente, até para aqueles que se dizem "cristãos fervorosos".


"Neste livro, temos a oportunidade de acompanhar um testemunho de fé sólida e aplicação do Evangelho em todas as pequenas atitudes. Praticar o olhar benevolente para o próximo e a alegria de servir acima de nossas vaidades é uma das melhores formas de construirmos uma relação de intimidade e vivência da plena misericórdia de Jesus como Salvador."

(citação retirada da orelha da obra - sem identificação de autoria)


Enfim, um livro que li por pura curiosidade e que me proporcionou várias oportunidades de reflexão e algumas belas citações para trabalhar em sala de aula com os meus alunos.

domingo, 30 de junho de 2019

"Balé Branco", de Carlos Heitor Cony

"Balé Branco" é um livro que me surpreendeu. Eu esperava que tivesse um bom texto, em virtude da qualidade do seu autor, mas não imaginava que acabaria se tornando uma das melhores obras que já li.

A história se passa predominantemente em um teatro, envolvendo essencialmente os componentes de uma companhia de dança - bailarinos, pianistas, diretor, massagista, médico, dentre outros.

E, utilizando-se das partes de uma composição musical para nomear os segmentos do enredo, Carlos Heitor Cony esmiúça os dramas, as alegrias, as virtudes, os podres e, em especial, os segredos de alguns personagens em particular e, também, do próprio teatro. 

Além disso, nas entrelinhas, para o entendimento de um bom leitor, há um magistral paralelo com a vida em nosso país, onde todos somos bailarinos, bons ou ruins, tentando dar saltos certeiros nesse palco decadente chamado Brasil.